Açaí e Justa Trama fazem desfile em Porto Velho

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Por João Zoghbi
DIÁRIO DA AMAZÔNIA

“Essa é uma prática com os desfiles, divulgar a Justa Trama e abrir novos canais… ”

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Marina, Giovani e Antônia: diretores da ‘Cooperativa Açaí’

Nelsa Inês Fabian Nespolo, presidente da Justa Trama vem a Porto Velho dia 26 de fevereiro para participar do desfile de lançamento de consolidação, inovação e apresentação da nova coleção da Justa Trama 2018, em parceria com a Cooperativa Açaí será realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Ifro, (RO), avenida Jorge Teixeira com Imigrantes.

Busca fazer essa estratégia em todas as cidades que tem os ‘elos’: instituições que representam diretamente a Justa Trama. “Foi feito em Tauá, um pequeno município do Estado do Ceará, onde participaram do desfile, agricultores que estão envolvidos no plantio. Essa é uma prática, com os desfiles, divulgar os produtos da Justa Trama e abrir novos canais de comercialização e ao mesmo tempo que ocupamos os meios de comunicação para poder trazer mais informações o próprio consumo das pessoas”, disse Nelsa.

Atualmente em Porto Velho e mais adiante em outros ‘elos’: na Efapi em Ponta Porã (MS), Pará de Minas (MG) e em Porto Alegre (RS) e em outras capitais. A Justa Trama é uma cadeia genuinamente brasileira, que envolve desde o plantio à transformação, a fiação, a costura, os detalhes, os acabamentos e por fim a questão das ‘bonecas’ de aproveitamento dos retalhos que é o que a Cooperativa Açaí faz desde os adereços e os botões que acompanham: “As pessoas, hoje em dia, até se perguntam de onde vem a comida, as frutas… se de fato tem aplicação de veneno, se há um cuidado com o meio ambiente. Dificilmente as pessoas se perguntam de onde vem a roupa que veste. Isso a Justa Trama tem, que é muito importante ser transmitido para as pessoas”.

Ao mesmo tempo que a ‘Justa Trama’ faz um processo de divulgação de afirmativa, também, quer que as pessoas reflitam quando compram uma roupa de algodão convencional: que na verdade nesse algodão é aplicado 25% de agrotóxico. Imaginar que uma roupa que a maioria das pessoas vestem de ‘algodão’ teve entre 25 a 30 aplicações de agrotóxico, significa que esse veneno impregnado na roupa passa para o corpo das pessoas. “Ainda não temos um estudo dos efeitos que isso causa, mas com certeza isso não faz bem pra saúde porque agrotóxico não faz bem pra nada, na verdade”.

De acordo com a presidente Nelsa, o mesmo tempo que se quer apresentar uma roupa saudável, orgânica, se quer também, que chegue até as pessoas a informação do algodão, das ‘fibras sintéticas’, para que elas possam fazer uma opção consciente e é isso que se chama de ‘consumo consciente’ e ‘economia solidária’ é como se compõe os valores acreditando em sua análise: “o grande problema que o Brasil vive é a péssima distribuição de renda, isso se dá também ao processo de como se trata os trabalhadores de tudo que se tem nesse país. Na Justa Trama os agricultores recebem um valor justo assim como as costureiras e os artesãos, porque nós discutimos esses valores. Não tem nenhum ‘elo’ que esteja enriquecendo sobre o trabalho de outros, isso é fazer um valor justo que na economia solidária falamos de comércio justo. Saber que o produto que você tem, além dele ser saudável tem um processo de justiça social, isso é muito importante pra nós”, afirma Nelsa.

Os desfiles vêm sempre carregados com essas inovações que a Justa Trama vem fazendo, com novos modelos e com mais informação para o público, com isso mais consciente na hora de comprar sua roupa.

“ Nossa estratégia é de avançar mais na comercialização e que essas roupas cheguem a todos os locais possíveis, é uma estratégia que queremos construir nesse dia especial, aqui em Porto Velho”.

A Justa Trama não trabalha com ‘sistema de franquia’, e sim com distribuição em lojas que tenha afinidade com o tema ou com esse tipo de produto, existem várias no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em especial, há tempo, exatamente em Porto Velho e, lojas que vendem outros produtos é repassado uma porcentagem para viabilizar o próprio empreendimento.

Cada ‘elo’ tem um envolvimento, compromisso com uma ação social de sua região. Todo esse compromisso de ‘mudança’ tanto do Brasil como no mundo, segundo a presidente Nelsa, ‘ele só acontece se tivermos uma ação direta aonde estamos’, desenvolver junto, com as presidiárias os apenados, dependentes químicos, crianças e adolescentes e com educação infantil, e desenvolve em dois ‘elos’ comunitários com ‘moedas próprias’. Acredita muito que poder cuidar com carinho do local onde possa interferir para que se tenha de fato um país melhor: “Cuidando assim, conseguiremos interferir numa mudança nacional”, indagou a presidente Nelsa Inês.

Nesse projeto grandioso conta com o ‘elo’ em Rondônia a ‘Cooperativa Açaí’, fundada em 07 de janeiro de 2003, o atual presidente Giovani Waldrigues, em seu segundo mandato de 4 anos que vai até 2020, juntamente com sua diretoria: Financeira, Antônia Chaquian; Administrativa, Dalvanir de Souza; Produção, Maria Cristina; Comercial, Antônia Marina Soares, conselheiros fiscais: Dolores Monteiro, Cleonice e Arlete Cortez. Cerca de 35 cooperados que atuam na produção de artesanato, trabalhos manuais, decoração e arte e, logicamente atendendo os pedidos, ‘Bonecas de retalhos e acessórios’, compromisso com a ‘Justa Trama’ há mais de 10 anos.

Os pontos que estão distribuídos o artesanato da Açaí e “Justa Trama” são: Aeroporto, Mercado Central, “Feira do Sol” E.F.M.M. e em nossa loja “Cooperativa Açaí” na rua Henrique Dias 435, com a Euclides da Cunha próximo ao Prédio do Relógio.

“Temos uma loja no centro histórico de Porto Velho em parceria com a produção do projeto Justa Trama”, afirma, Giovani Waldrigues.

Confira a matéria completa em: http://www.diariodaamazonia.com.br/acai-e-justa-trama-fazem-desfile-em-porto-velho/ 

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